Mãe do Bandido: Tens saudades dela? (foi o que eu entendi)
Bandido: Não (eu a fazer-me de forte)
Eu estava a dizer que eu tinha saudades dela.
Aaah, entendi mal, queres que a convide para vir cá jantar? Ahahah! (tenho disfarçado sempre o sofrimento com um riso falso e estúpido)
Eu não acredito que vocês se tenham separado...
Ai não? Porquê?
Tu não te desfazes das coisas dela que estão no teu quarto, a pulseira, a foto de fundo do computador.
Pois não, daqui a algum tempo vou começar a retirar aos poucos, não pode ser tudo de repente, para ser de repente já bastou o que aconteceu...
Eu ainda não consigo acreditar no que me contaste, pensei que não era a sério e que apenas tinham dado um tempo por causa desta fase que ela tinha de estudar muito e que depois iriam voltar. Vocês eram tão apaixonados, como dois pombinhos inseparáveis. (adorava quando a minha mãe me dizia isto há uns tempos atrás)
Mãe, é o que eu te contei, já te disse que acabou, ponto. ( e fui embora antes que se soltasse aquela lágrima prestes a sair, típica das crianças quando lhe roubam os sonhos)
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