sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cores

Sinto-me livre, sinto-me eu. Furando cada onda do mar, saltando cada barreira, atravessando cada montanha repleta de natureza, biodiversidade, risco e aventura. Reencontro-me comigo mesmo, na superfície da felicidade, demonstrada em cada sorriso esboçado no meu rosto com lápis de cor.

O preto e branco deu lugar a alegres e viçosas cores, repletas de loucura de um eu até então desaparecido há muito tempo. Já ouvi muita gente a dizer, uns mais directos que outros, que ela me trouxe de volta, mas penso que não me trouxe de volta àquilo que eu era há uns meses atrás, trouxe-me sim de volta para o que fui há muitos anos atrás e não me lembro, ou então por não me lembrar é porque nunca o cheguei a ser.

Estou alegre, vivo, mexido, criativo, dinâmico, com vontade de viver e fazer viver. Os lápis de cor não serviram apenas para esboçar o meu sorriso, também me coloriram, por dentro e por fora, pintaram a minha alma de outra cor bonita mas que desconhecia, coloriram os meus pensamentos maus em algo bom, fizeram florescer o que de melhor havia em mim, os momentos diferentes, a irreverência, as emoções, as loucuras, a vida. Uma vida colorida e a levitar.

Está no meu coração no início de todas as manhãs, não posso negar que está até ao fim do dia, e a noite também é sua nos mais belos sonhos que alguma vez tive. Completa-me, rouba o meu fôlego, é imprevisível e quando está nos meus braços não importa o que fazemos, não existe mais nada, o mundo é nosso e belo à nossa maneira e isto fascina-me até à lua e da lua até aqui.

Sem dúvida que veio colorir a minha vida, eu quero colorir ainda mais a sua e juntos vamos colorir ainda mais o nosso mundo com as tintas que só nós temos e sabemos usar.

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