Para tudo é preciso ter força, mesmo que não a consigamos ter devemos fazer de conta que ela está dentro de nós, por nós quer pelos outros que também são humanos e sabemos que também sofrem. Eu tento fingir o melhor possível...
Só agora é que consegui ter tempo e conjuga-lo com a paciência para vir aqui escrever.
Estou com uma dor de ombros e costas desgraçada. Fui convidado para ontem carregar um andor na procissão cá da festa na minha terra, para mim é como uma espécie de reconhecimento do estado adulto, sinónimo de força e virilidade para carregar algo pesado. Como diria uma grande amigo meu: "coisa d'homem!" Apesar de já estar curado da ressaca não imaginava que custasse tanto e que iria ficar com esta dor nas clavículas.
Durante a tarde reencontrei velhos amigos e conhecidos com quem já não privava ou via há bastante tempo, amigos que por motivos da vida e por ter dado prioridade a outras causas me fui afastando, agora sei que já é tarde de mais e nunca mais irá voltar a ser o que era, mas é sempre bom ouvir aquelas palavras "prazer em ver-te" ou "se precisares de alguma coisa" faz sentir que não fui esquecidos totalmente, embora talvez o merecesse.
À noite como já tinha dado a entender fui ao enterro com um primo de arquitectura, apresentou-me os amigos dele, malta porreira, queriam embebedar-me mas eu embora me apetecesse para voltar a esquecer as amarguras da vida desta vez contive-me, até porque estava de carro e não podia facilitar. Uma coisa curiosa é que enquanto esperava pela entrada em palco do MarceloD2 peguei no telemóvel e fui ao fórum do superbraga, o vício por aquele emblema é tão grande que me leva em pleno festival ir ao fórum ver se já havia novidades sobre as viagens para Dublin - coisa que me anda a tirar do sério!
sim pode ser que consigamos (:
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