Ontem ocorreu-se uma coisa que nunca me tinha acontecido. Teste Intermédio de manhã a Matemática e eu adormeci, ou melhor, não acordei, mal era se não adormecesse todos os dias.
Fiquei lixado comigo mesmo, apetecia-me partir tudo o que visse à frente. Já mais calmo e enquanto tomava o pequeno almoço pus-me a pensar: tenho a minha vida feita num molho, estou todo rebentado, não tenho vontade de comer, não consigo nem tenho cabeça para estudar e o que estudei não me valeu de nada porque não fui ao teste, teste esse que por ser intermédio (as correcções aparecem logo no gave) não dá para fazer noutra altura! Só me perguntava, tal como perguntava o senhor que melhor representa o nosso país lá fora, PORQUÊ? Só que este foi um "porquê" em português em vez de espanhol, mas com o mesmo significado interrogatório.
Porque é que tudo o que é mau vem ter comigo? Porque é que quando as coisas más vêm ter comigo é tudo ao mesmo tempo? Porque é que os outros têm direito a estar bem e eu não? Porque estou a hipotecar a minha vida inconscientemente? Porque não me consigo libertar dos pensamentos de quem não merece? Porque é que com isto me estou a prejudicar profundamente? Porque é que eu não queria que isto tudo me prejudicasse mas não consigo evita-lo? Mas mais importante de tudo, porque é que eu não queria estar a fazer estas perguntas mas as estou a fazer? Esta última tem resposta directa.
À noite, e porque me tento refugiar naquilo que gosto e na cultura, fui às "Conversas no Tanque" da Velha, o tema era mobilidade urbana, com maior enfoque para a bicicleta como complemento da intermodalidade que é possível praticar entre diferentes meios de transporte urbanos. Desta vez, porque a temperatura e o som dos grilos convidava até se realizou cá fora e como não poderia deixar de ser lá fui eu, ouvi, aprendi e participei com as minhas opiniões, ideias e conhecimento do tema. Não dá para passar a escola e universidade à frente? Quero trabalhar nisto!
Sem comentários:
Enviar um comentário