Após a noite em que ouvi o sol, tarde me deitei, mas de manhã lá acordei para fazer aquilo que ontem preguei.
Solitário la foi e veio, com a cabeça mais leve mas sempre com o devaneio. Um dia também há-de la ficar.
O sol é a quinta nota musical de um conjunto que tem o mesmo número dos dias da semana. Ontem não sei quantas vezes o ouvi nem quando o ouvia mas sei que gostei de o ouvir. Foi um espectáculo simples e bonito, mesmo como eu gosto, cantado por palavras sábia de quem já esteve exilado em França e agora nos faz pensar se um dia iremos ter fome ou vontade de comer. Quando saí daquela majestosa sala deparei-me com uma majestosa procissão, era a procissão «Ecce Homo» traduzindo "Eis o Homem" mas cá no burgo vulgarmente conhecida pela dos Fogaréus, os ponteiros andavam pelas 23:15 e eu pensava que já tinha acabado. La fiquei eu a ver a parte final.
Já no dia seguinte, hoje de manhã, acordei mais cedo do que o que queria, mais uma vez. Pensativo e como sempre observador la fui eu caminhando com o guarda-chuva até ao tosquiador, cabelo cortado, cabelo novo vida nova, oh não! É a mesma! Tudo isto, solitário.
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